Juntos no combate ao crime

O Disque Denúncia é uma ferramenta acessível e eficaz contra a criminalidade. Através dela, o cidadão marabaense tem a oportunidade de participar de forma ativa na melhoria e promoção da Segurança Pública.

Dessa forma, contamos com sua participação para combater e minimizar todos os tipos de infrações e irregularidades na cidade e região.

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quarta-feira, 15 de agosto de 2012


DELEGADO FAZ BALANÇO DO SEMESTRE

Números indicam que índice de violência diminuiu sensivelmente; Disque Denúncia tem contribuído


           Depois de 15 dias de merecidas férias, tempo em que esteve ausente de Marabá, esta semana reassumiu o comando da Superintendência de Polícia Civil do Sudeste do Pará o delegado Alberto Teixeira. Tem mais de ano que ele está à frente da Delegacia Regional. 
             Em entrevista exclusiva ao jornalista Nilson Santos, Alberto Teixeira fez um balanço do trabalho desenvolvido em nível de Superintendência no primeiro semestre de 2012, e apresenta o resultado desse trabalho. Teixeira faz a leitura que, em comparação ao mesmo período do ano passado, ou mesmo em anos anteriores, os índices de criminalidade caíram sensivelmente. Os números indicam que essa queda, segundo o delegado, são referentes aos crimes de grandes vultos. Aí incluídos assaltos, homicídios e o tráfico de drogas. “Se comparados a anos anteriores, houve uma diminuição sensível”, comemora Alberto Teixeira.
                Sobre os resultados positivos obtidos até agora, em sua gestão, o policial faz questão de dividir os aplausos com outras instituições. “Isso foi possível graças a uma ação conjunta de todo um aparato de segurança pública. São todas as polícias fazendo efetivamente o seu papel”, lembra o delegado, enumerando a função de cada uma. “A Polícia Civil enquanto Polícia Judiciária na investigação; a Polícia Militar enquanto na ostensiva; e a Polícia Federal dentro do seu aspecto de trabalho”.
            Tráfico – Alberto Teixeira faz um comparativo sobre o sistemático combate ao tráfico de drogas. Nunca, em tão pouco tempo à frente da Superintendência, foram presos tantos traficantes, assim como jamais houve a apreensão de um grande volume de entorpecentes. Para ele, isso também é fruto de parcerias. A polícia não tem como trabalhar sozinha, e nem usa bola de cristal para saber os pontos de vendas de drogas.
            “Temos conseguido sucesso graças ao apoio da sociedade”, disse Teixeira, ressaltando que a implantação do Disque Denúncia Marabá, “foi um instrumento de grande importância para nós”. O delegado regional reconhece que a sociedade tem contribuído de forma efetiva, informando os locais onde está ocorrendo o tráfico de drogas.
           Alberto Teixeira inclusive lamenta a falta de estrutura, para atender todas as denúncias feitas através do Disque Denúncia. “Se tivéssemos a estrutura necessária, certamente muitos outros traficantes teriam sido presos”.
              O delegado regional faz a leitura ainda, de que o combate ao tráfico de drogas é de suma importância. Ele reitera que o tráfico termina por agregar todos os outros crimes, como homicídios, assaltos e furtos.
          Alberto Teixeira lembra que os homicídios geralmente acontecem na disputa entre traficantes por pontos de vendas; execução de viciados que não pagam a droga que comprou nas “bocas”; e já o viciado para adquirir a droga, acaba assaltando ou cometendo furtos. “Então é uma cadeia muito grande”. Ressalta que se o combate ao tráfico de drogas se fizer de forma mais intensa, “teremos uma diminuição natural dos outros crimes porque vários deles têm a sua origem no crime de tráfico”, ensina o policial.
        Homicídios – Delegado Alberto Teixeira também foi questionado a respeito dos vários homicídios ocorridos em Marabá. E, sobretudo, porque se prende mais traficantes do que homicidas, ou mandantes desses crimes.
             Para o Superintendente de Polícia, na gestão dele e, principalmente neste primeiro semestre do ano, já foi efetivada a prisão de alguns acusados de assassinatos, sejam mortes por encomendas, ou não. E, através de várias investigações já realizadas, “posso dizer efetivamente que já temos aqui a qualificação e identificação de pessoas que estariam cometendo homicídios na cidade”.
             No entanto, delegado Teixeira lembra que, dentro de toda uma estrutura, a Polícia Judiciária é apenas um elo. Defende que deve haver uma parceria de todos os poderes envolvidos nessa situação. “Seja da Polícia Civil, quando investiga; Seja do Ministério público, que acata aquilo que o delegado fez; seja do juiz que possa deferir as medidas cautelares pleiteadas, ou pelo Ministério Público, ou pela polícia Civil”, ensina Teixeira.
         Uma situação investigada envolvendo crime de pistolagem, Alberto Teixeira reclama que, concluídos os trabalhos e havendo o parecer favorável do Ministério Público, foram feitos os respectivos pedidos de prisões preventivas. “Mas, todavia, a autoridade judiciária entendeu que faltavam elementos”. Os pedidos de prisões foram indeferidos, disse ainda o delegado. “Então estamos tentando capitanear esses elementos para ver se a gente consegue prisão dessas pessoas. Aí não termos outra situação que não a diminuição desse grupo, que está agindo e matando aqui nessa cidade”.
           Efetivo – Sobre a carência no quadro de policiais civis disponibilizados na Superintendência do Sudeste do Pará, principalmente delegados, Alberto Teixeira foi enfático: “não se contrata policiais como se fosse trabalhador comum. Precisamos da realização de concurso público”. Dada a carência nesse efetivo, tem delegados de outros municípios cobrindo plantões na 21ª Seccional Urbana de Marabá.


FONTE: JORNAL OPINIÃO.

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